Só introduza novos alimentos sob orientação do pediatra
Quantas
de nós não ouviu dos mais antigos: “faz um chazinho de erva doce para acalmar o
bebê”, e até viu as famosas “chuquinhas” cheias do “famoso líquido”? Basta
entrar em chats de mamães de primeira viagem que compartilham o uso do líquido
- não indicado para esta fase, podendo trazer prejuízos à saúde do bebê.
De
acordo com uma pesquisa da Academia Americana de Pediatria revelou que somente
nos Estados Unidos 40% dos pais dão aos seus filhos alimentos sólidos antes
mesmo dos 4 meses de idade.
No
Brasil ainda não há uma pesquisa que avalie esse percentual, mas é comum ouvir
histórias de mães que incluíram chás, sucos, papinhas e caldos no cardápio do
bebê antes do tempo certo.
No
caso de alimentos sólidos a inclusão no cardápio alimentar da criança é ainda
mais arriscado, pois o bebê ainda não possui o aparelho digestivo totalmente
desenvolvido para receber esses alimentos e não necessita deles.
O
leite materno por si só já possui todos os nutrientes que o seu filho precisa
para ter um desenvolvimento saudável. A Organização Mundial de Saúde recomenda:
“O leite materno é o alimento ideal para o bebê , e deve ser oferecido em
exclusividade até os 6 meses de vida. “Não existe a necessidade nem indicação
de oferecer qualquer outro alimento nesta fase”, afirma a pediatra da Rede Mãe,
Flávia Cabral. “Além disso, antes dos 4 meses as crianças não possuem
coordenação motora para ingerir alimentos sólidos, têm a tendência a empurrar a
língua para a frente e cuspir tudo o que é oferecido”, completa.
Nota: Ӄ
realmente importante que haja uma educação juntos dos pais para que eles
entendam que é desnecessária e até perigosa a oferta de alimentos sólidos antes
dos 4 meses às crianças. A idade recomendada para a introdução da
diversificação alimentar é entre os 4 e os 6 meses uma vez que a criança tem de
já ter uma série de pré-requisitos que antes dos 4 meses não os tem, sendo que
as adaptações sensoriomotoras e funcionais vão garantir a segurança da
diversificação alimentar.
Fonte: Reprodução: Rede Mães de Minas