quinta-feira, 26 de junho de 2014

Nova pesquisa: Células tronco. Você tem conhecimento sobre o assunto?

 





Olá mamães,

Lançamos mais uma pesquisa para saber sua opinião. Dessa vez, o assunto é sobre células tronco. Para participar, basta responder a pesquisa na página principal do site www.maternofetal.com.br

 
Você tem conhecimento sobre o uso de células tronco?
Sim
Não
Nunca ouvi falar

 
As participantes estarão concorrendo a um book fotográfico completo do Studio A3. O sorteio será no dia 15 de agosto.

Participem e boa sorte!

 

sexta-feira, 6 de junho de 2014

RESULTADO DA PESQUISA SOBRE DEPRESSÃO PÓS-PARTO



Nossa última pesquisa,  que envolveu 31 mulheres, abordou o tema “Depressão Pós-parto”: 25,81% disseram que enfrentaram o problema, 35,48% destacaram que conhecem alguém que passou por isso e 38,71% responderam que não tiveram. 

A leitora Tatiana Viviani Corrêa, diante do tema, resolveu compartilhar com a gente a sua experiência, que considerei muito interessante, podendo ajudar outras mulheres. Leiam com atenção!



Depressão Pós-Parto, eu já tive!

Tatiana enfrentou o problema. Hoje, feliz,  com sua filha Luisa



Tatiana Viviani Corrêa 


Eu já tinha ouvido falar muito sobre depressão pós-parto, mas nunca foi algo que me chamou atenção. Lembro que minha mãe havia me alertado também quando estava grávida e mais uma vez achei que comigo não ia acontecer. Grande engano!!!

O nascimento da Luísa foi a realização de um sonho, ela foi planejada num lar estruturado e cheio de amor a sua espera. Mesmo vivendo a situação mais adequada para o momento, sim, eu tive depressão pós-parto e isso só confirma que nenhuma mãe está livre dela.


Depois de 15, 20 dias do nascimento da Luísa, era só meu marido pisar fora de casa para trabalhar que a insegurança me consumia. O que vou fazer com um bebê o dia todo sozinha? As horas não passavam, ela chorava bastante e mais ainda quando eu chorava desesperadamente. Uma tristeza forte me torturava. Mas de início não quis assumir esse sentimento, afinal como podia estar infeliz se tudo tinha dado certo... um bebê lindo e saudável como imaginávamos veio completar a família. Só pensava, ela chora muito, não consigo fazer nada, quando vou ter minha vida de volta, onde foi que me meti? Olhava pela janela, via as pessoas e queria estar no lugar delas. Absurdos que me deixavam revoltada comigo mesma.  Onde estava aquele amor todo?


Foi decisivo aceitar tudo e procurar ajuda quando conversei com minha mãe ao telefone aos prantos. Voltei ao obstetra e levei meu marido junto, pois naquele momento ele não me entendia e questionava minhas atitudes. Foi a melhor coisa que fiz. O médico deixou que eu desabafasse, chorasse e por fim diagnosticou a DPP. Explicou que se tratava de uma queda brusca hormonal ocorrida após o parto e que era normal nesse período. Aceitou me medicar e tratar, somente após uma conversa franca e aberta com meu marido. Fazendo ele entender que eu estava doente, não tinha culpa de estar assim e precisava de apoio e acompanhamento durante todo tratamento.

 E assim foi, saímos do consultório mais unidos a encarar juntos esta etapa e pedimos que minha mãe e sogra se revezassem lá em casa, pois não podia ficar sozinha. Fui medicada com a famosa fluoxetina, e indicada a descansar o máximo.


A comida não descia, o choro não cessava, os picos de tristeza iam e vinham durante o dia... Mas eis que no vigésimo e último dia de tratamento, quase como uma mágica, à mesa do café e a comida desceu sem travar na garganta. Um alívio enorme, eu estava leve e feliz de novo. E a Luísa, aquela que chorava muito, passou a ser uma criança tranquila também. É bem verdade que passamos tudo que sentimos a eles.


Consegui viver de fato aquele amor sem medidas, cuidar da minha princesa como ela merecia e entendi o que era sentir na pele uma DPP. Longe se ser uma frescura como muitos desinformados pensam e sim um momento muito doloroso, mas que aceitando e tratando tem começo, meio e fim. Hoje, quando converso com amigas gestantes sempre conto como foi passar por isso, certa de que a melhor forma de amenizar os sintomas é a informação das causas e a consciência do problema.