terça-feira, 21 de junho de 2016

Conselho de Medicina veta cesáreas antes de 39 semanas de gestação




O Conselho Federal de Medicina (CFM) anunciou nesta segunda-feira (20) uma nova resolução que determina que o parto cesáreo só pode ser realizado a partir de 39 semanas de gestação. Antes, a entidade estabelecia em 37 semanas o período liberado para o procedimento. De acordo com a entidade, trata-se de uma resolução de "caráter ético" que busca assegurar a integridade do feto.

Segundo o CFM, o bebê pode sofrer problemas no desenvolvimento antes de 39 semanas. A norma será publicada ainda nesta semana no Diário Oficial da União e vale para todos os casos em que não houver uma razão médica clara para a antecipação.

A orientação seguida pelo CFM era de que fossem considerados fetos maduros aqueles entre 37 e 42 semanas de gestação. Nesta nova resolução, muda-se para o mínimo de 39 semanas até que se torne seguro o parto cesariano, considerando aval médico. Além disso, o prontuário da grávida deverá conter obrigatoriamente a informação da opção pelo parto cesáreo em linguagem de fácil compreensão, algo que não era claramente exigido até o momento.

A finalidade dessa resolução de 39 semanas é uma ênfase e uma instituição de um limite o qual deverá ser feita a cesariana a pedido da paciente. A norma se distingue na segurança do feto"
Carlos Vital, presidente do Conselho Federal de Medicina

De acordo com estudos apresentados pelo conselho, promover partos antes da 39ª semana pode acarretar problemas nos pulmões, fígado e cérebro, provocando desconfortos respiratórios, icterícia e até lesões cerebrais.

De acordo com o presidente do CFM, Carlos Vital, a nova resolução servirá principalmente para assegurar a integridade do feto. "A autonomia do paciente já é estabelecida. A finalidade dessa resolução de 39 semanas é uma ênfase e uma instituição de um limite o qual deverá ser feita a cesariana a pedido da paciente. A norma se distingue na segurança do feto", explica.

Segundo o coordenador da Câmara Técnica de Ginecologia e Obstetrícia, José Hiran Gallo, a medida reforça a decisão da mulher e o amparo jurídico para a proteção do feto. "O médico tem a obrigação de explicar quais procedimentos devem ser adotados para a

A membro da Câmara Técnica de Ginecologia e Obstetrícia e conselheira do CFM, Adriana Scavuzzi, reforçou que a opção pelo parto cesáreo pode ser alterado a qualquer momento pela mulher, uma vez que a segurança médica do bebê esteja assegurada.

"É muito comum as pacientes já chegarem trazendo o próprio desejo para o parto, mas os prós e os contras têm que ser construídos durante o pré-natal. A paciente tem total direito de mudar de opinião durante esse processo."

Fonte: G1

segunda-feira, 6 de junho de 2016

RESULTADO DA PESQUISA E MAIS...

Nossa última pesquisa abordou  237 mulheres perguntando se adiariam a gravidez por causa do zika vírus. 61.18% responderam que não e apenas 38.82%  destacaram que sim, fariam isso. 

Mesmo com todo alarde do zika vírus, o desejo de ser mãe não mudou. Vale lembrar de que a Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina contabilizou 25 casos de zika e 35 de chikungunya só neste ano. 

Florianópolis tem o maior número de casos de zika (todos importados), são três, seguido pelo município de Ipuaçu e Morro da Fumaça, com dois casos. O restante está espalhado por 18 municípios.
 
NOVA PESQUISA

Nossa nova pesquisa já está no ar. Dessa vez queremos saber:

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