Olá Mamães e futuras mamães,
Falar deste assunto não é tarefa fácil, depois de
passar por duas situações de aborto espontâneo. Uma, em 2007, pouco mais de dois
anos depois de dar à luz ao meu primogênito e agora, recentemente, quando tive
minha gravidez interrompida com 9 semanas.
Embora os médicos expliquem que
cerca de 30% das mulheres grávidas acabam abortando antes do terceiro mês, muitas
até sem saber que estavam grávidas, que isso é mais normal do que se imagina,
para a gestante, este é um momento muito difícil. Existe a dor física – ao ter
que “expelir” o feto, e a dor emocional da perda em si. Afinal, a partir do
momento em que aquela sementinha já está no ventre, ela representa uma vida,
projetos e anseios.
Existem duas situações: aborto natural, em que a gestante
começa a sangrar e elimina naturalmente e a curetagem em que os médicos fazem
uma espécie de limpeza no útero. No meu caso, aconteceram os dois casos. Quanto
à curetagem é um procedimento bem seguro e até rápido. Você é sedada, fica algumas
horas em observação na clínica e volta para casa no mesmo dia.
Para quem
trabalha, o médico costuma dar atestado de três dias. Como considerei muito
pouco, por se tratar de um momento muito difícil para a mulher, mesmo que eu
não precisasse do documento, andei pesquisando e descobri que por lei você tem
direito a 15 dias de atestado. (Art. 395 da
CLT - Em caso de aborto não criminoso, comprovado por
atestado médico oficial, a mulher terá um repouso remunerado de 2 (duas)
semanas, ficando-lhe assegurado o direito de retornar à função que ocupava
antes de seu afastamento). Um tempo
melhor (se considerarmos os 3 dias) para que a mulher se recupere, porque, como
já falei, não é um momento fácil.
Em minhas pesquisas achei um artigo
interessante neste endereço: http://drauziovarella.com.br/mulher-2/abortos-espontaneos-2/.
Vale a pena ler.
Se você tem dúvidas e quiser
falar sobre o assunto comigo é só mandar um email, que responderei com carinho.
Um forte abraço e... nada como um
dia após o outro...