terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Contra Violência Obstétrica - Projeto de lei é aprovado em Santa Catarina



 Mamães e futuras mamães,

Hoje, mais um grande passo foi dado em direção à segurança e proteção da gestante. Se vivêssemos civilizadamente não precisaria de lei a esse respeito, mas infelizmente sabemos que problemas são enfrentados diariamente pelas mulheres. Compartilho abaixo a reportagem publicada no Diário Catarinense.

Leiam. Pode ser útil!

PROJETO DE LEI É APROVADO


Ouvir gracinhas e grosserias, passar por procedimentos humilhantes e desnecessários e informações não repassadas com clareza. Essas são algumas das situações que grande parte das mulheres passa no pré-natal e na hora do parto. Para evitar todos esses tipos de violência obstétrica, que envolvem ofensa verbal e física, foi aprovado o projeto de lei 0482.9/2013 em sessão na Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina (Alesc) nesta terça-feira. De autoria da ex-deputada Angela Albino, o projeto prevê a implantação de medidas de informação e proteção à gestante e parturiente. Dentre elas está a elaboração de uma cartilha pela Secretaria de Saúde de SC sobre os direitos da mãe e do bebê e também a exposição de cartazes sobre o tema em hospitais, unidades de saúde e demais locais de atendimento à gestante. O objetivo é conscientizar as gestantes para que conheçam seus direitos.

— Na verdade é um dos daqueles projetos que é lamentável que se precise fazer, porque todas as condutas são aquelas que a própria relação humanitária entre equipe de saúde e pacientes já deveria prever — destaca a deputada federal Angela Albino (PCdoB).

Ela acrescenta que a maioria das mulheres nem sabe quais situações configuram violência, por isso "a lei é uma ferramenta para que elas saibam que têm direito a um tratamento humanitário na hora do parto". A matéria ficou três anos em tramitação na Alesc.

A presidente da Comissão de Saúde da Alesc, Ana Paula Lima, afirma que a lei é essencial e cita pesquisas que mostram que uma a cada quatro mulheres sofrem violência obstétrica.

— Muitas sofrem violência física, psicológica e até sexual. É explícito isso e parece que virou rotina ofender as mulheres nesse momento.

Para Carmem Regina Delziovo, da Rede Cegonha - programa de incentivo ao parto normal em hospitais públicos, SC tem se destacado em relação a leis que garantem os direitos das mulheres e crianças na hora do parto.

— Quando teve a lei do acompanhante e da doulas, o Estado aprovou antes do Brasil. Agora a lei da violência obstétrica, também o estado aprovou antes. É um avanço, serve para reforçar o que as boas práticas já preconizam. 
O PL segue para a sanção do governador do Estado. Depois de publicado, terá 60 dias para regulamentação. 

Algumas violências obstétricas citadas do projeto de lei 0482.9/2013
Tratar a mulher de forma grosseira, não empática, grosseira, zombeteira
Recriminar a parturiente por gritar, chorar ou ter dúvidas
Não ouvir as queixas da mulher
Fazer a gestante acreditar que precisa de uma cesariana quando não é necessário
Impedir que seja acompanhada por alguém de sua preferência durante o trabalho de parto
Submeter a mulher a procedimentos dolorosos, desnecessários e humilhantes como lavagem intestinal, raspagem de pelos pubianos e posição ginecológica de pernas abertas
Deixar de aplicar anestesia quando for requerida
Proceder a episiotomia quando não é imprescindível
Fazer qualquer procedimento sem previamente pedir permissão e explicar, com palavras simples, o que está sendo oferecido ou recomendado
Submeter o bebê saudável a aspiração de rotina, injeções na primeira hora de vida sem antes ter contato com a mãe
Retirar da mulher o direito de ter o bebê ao seu lado depois do parto no alojamento e de amamentar em livre demanda
Não informar a mulher com mais de 25 anos ou dois filhos sobre seu direito à ligadura nas trompas gratuitamente nos hospitais conveniados ao SUS

(Fonte: DC)

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

NOVA PESQUISA - RESPONDA E CONCORRA A UM BOOK FOTOGRÁFICO


 Vamos falar de licença paternidade?


  Neste ano, a então presidente Dilma Roussef sancionou lei que aumenta a licença-paternidade de cinco para 20 dias. Mas nem todos os trabalhadores têm direito ao período maior, apenas os que são funcionários de locais que fazem parte do Programa Empresa Cidadã.

Segundo a Receita Federal, atualmente há 2,9 milhões de empregados em empresas do programa, contando homens e mulheres. O Brasil tem 39,6 milhões de trabalhadores com carteira assinada, de acordo com dados de janeiro do Ministério do Trabalho.

A medida de aumentar a licença-paternidade  só vai ter efeito a partir de janeiro de 2017, segundo a Receita Federal.Enquanto isso, vale a lei atual de cinco dias.

A Clínica Materno Fetal quer saber sua opinião sobre o assunto:

 
Qual o tempo para licença paternidade você considera ideal? 5 dias (lei atual) 15 dias 20 dias

Ao responder no www.maternofetal.com.br. você automaticamente concorrerá a um Book Fotográfico do Studio A 3.

Corra e responda. O resultado divulgaremos neste espaço!


O sorteio do Book Fotográfico foi para...



A mamãe de primeira viagem Jamili Scaini Dutra, 29 anos, grávida de 16 semanas do Francisco. Ela, que é secretária, está casada há quatro anos e diz que a gravidez foi planejada. Na segunda tentativa deu certo e a previsão é que nasça no dia 08 de maio, de cesárea. 

Seu projeto de vida é ter apenas um filho, pela atual realidade. “Hoje os custos são muito altos e assim conseguirei dar uma melhor qualidade de vida a ele. Quem sabe mude lá na frente, mas meu planejamento atual é ser mãe de filho único”, comenta. 

Quanto à pesquisa sobre amamentação, Jamili ressalta que não considera constrangedor amamentar em público e que fará isso sem problemas. “Irei amamentar quando e onde o bebê quiser”.


Ao saber que foi ganhadora do book a nova mamãe vibrou: “Francisco já trouxe sorte para nós!”.

Parabéns, Jamili e Francisco! Que os registros do book fiquem como lembrança para a vida toda!

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

NOVAS IDEIAS PARA AS FUTURAS MAMÃES - CHÁ REVELAÇÃO


A médica Marlen Laske Triches que integra a equipe da Materno Fetal fez um post em sua página que achei bem interessante e compartilho com vocês, para alegrar ainda mais a chegada de um bebê na família. Trata-se do "Chá Revelação".  Mas, o  que é isso?

 Para quem não sabe como funciona, quando descobre-se o sexo do bebê, os pais não ficam sabendo na hora. O resultado é colocado num envelope que é levado para uma doceira. Ela fará o recheio com a cor azul ou rosa. O bolo é cortado num evento com todos presentes como instrumento de revelação.

Ideia bacana, né? Mais trabalho para as confeiteiras e mais alegria para a família!

Se alguém quiser mais dicas pode acessar este link que tem ma materia bem bacana sobre o assunto.

 http://revistadonna.clicrbs.com.br/coluna/cha-de-revelacao-como-inovar-na-hora-de-contar-o-sexo-bebe-vanessa-martini/
Foto de Marlen Triches

Últimos dias para responder a pesquisa e concorrer a um Book Fotográfico

Mamães e Futuras Mamães!

Restam poucos dias para responder a pesquisa que está na capa do site sobre AMAMENTAR em público. Você acha constrangedor? Sim ou não?

Responda no www.maternofetal.com.br e concorra a um Book Fotográfico completo do Studio A3.

Vale para todas as mulheres - mamães e futuras mamães!

O sorteio será feito no próximo dia  18/11.

Que tal participar? Queremos saber a sua opinião!

quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Depressão pós-parto: sim, ela existe!



Pesquisa: exame de sangue pode prever se grávida terá depressão pós-parto

Pesquisadores da Johns Hopkins dizem ter descoberto alterações químicas em dois genes que, quando presentes na gravidez, podem prever com 85% de certeza se a mulher sofrerá de depressão pós-parto. “Ficamos muito surpresos com as descobertas do estudo. Quando vimos os primeiros resultados, nos sentimos cautelosamente otimistas. Mas, quando eles foram replicados, ficamos realmente entusiasmados”, disse ao Terra Zachary Kaminsky, chefe do estudo.

O estudo mostra que modificações epigenéticas podem ser detectadas no sangue de mulheres grávidas desde o primeiro trimestre da gravidez. Isso pode oferecer uma maneira simples de prever a depressão pós-parto e possibilitar uma intervenção antes que os sintomas se tornem graves.
Ao estudar camundongos, os pesquisadores da Johns Hopkins passaram a suspeitar que o estrogeno causava mudanças epigenéticas nas células no hipocampo, a parte do cérebro que controla o humor. 

A partir disso, os pesquisadores desenvolveram um modelo estatístico para localizar os genes mais prováveis de sofrerem mudanças epigenéticas causadoras de depressão pós-parto. O processo identificou dois genes que reagem mais ao estrogeno: TTC9B e HP1BP3. Pouco é conhecido sobre esses genes, além de seu envolvimento com a atividade do hipocampo.

As descobertas do estudo com camundongos foram depois confirmadas nas amostras sanguíneas das 52 participantes do estudo, todas com histórico médico de transtornos de humor. Essas mulheres foram acompanhas durante a gravidez e após o parto. Foi observado que as participantes com depressão pós-parto apresentavam mudanças epigenéticas maiores nos genes TTC9B e HP1BP3, sugerindo que essas mulheres eram mais sensíveis aos efeitos do estrogeno.

De acordo com Kaminsky, os genes TTC9B e HP1BP3 têm uma função na criação de novas células do hipocampo e na capacidade de o cérebro se reorganizar e adaptar a novos ambientes.  “O índice de acerto de 85% da previsão de depressão pós-parto desse estudo é bem alto. E, melhor ainda, é a simplicidade dessa análise, que pode ser feita com um simples exame de sangue", diz Kaminsky.

Estima-se que entre 10% e 18% das mulheres sofrem de depressão depois de darem a luz. A causa específica da depressão pós-parto é desconhecida. Os sintomas incluem sentimento persistente de tristeza, desespero, exaustão e ansiedade. Os sintomas surgem dentro de quatro semanas depois do parto, podendo durar semanas, meses ou mesmo um ano.

O estudo não encontrou uma relação entre a depressão pós-parto com a idade nem com a etnia das participantes. O fator amamentação não foi considerado pelo estudo. Mas os pesquisadores já sabiam que a incidência de depressão pós-parto aumenta para 30% e 35% entre mulheres previamente diagnosticadas com transtornos de humor.

Segundo os pesquisadores, identificar cedo a depressão pós-parto pode limitar ou mesmo evitar que a condição chegue ao ponto de incapacitar as mulheres que sofrem com essa condição. “A depressão pós-parto não apenas afeta a saúde e a segurança da mãe, como também a saúde mental, física e comportamental do bebê. Essa nova ferramenta pode ajudar as grávidas com maior risco de depressão pós-parto a ter uma ideia mais clara de como administrar sua saúde", diz o chefe do estudo.

Fonte; Ligia Hougland
Especial para Terra

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

A ganhadora do sorteio foi...

... A mamãe de primeira viagem Ana Paula Reis, 34 anos, grávida do Arthur, que deve vir ao mundo em outubro. 

A farmacêutica, casada com Guilherme, esta ansiosa com a chegada do filho. "A expectativa é grande", comenta a futura mamãe que optou, se tudo der certo, por parto natural.

Moradora da cidade de Tijucas, Ana Paula comemorou o resultado do sorteio e correu para fazer as fotos no Studio A 3 e registrar este momento mágico.

Ela respondeu a nossa última pesquisa sobre congelamento de óvulos e destaca de que, se precisasse, faria isso e  até recomendou às amigas mais velhas que optassem pela alternativa para tentar garantir o sonho de ser mãe. 

Parabéns, Ana Paula! Que o Arthur traga muitas alegrias à família. 

Prepare-se para esta grande aventura de ser mãe...


Ana Paula a espera de Arthur

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Resultado da pesquisa: Congelar óvulos - uma alternativa para a mulher moderna




Cada vez mais as mulheres estão protelando o sonho de ser mãe em detrimento de outras escolhas que demandam tempo e dedicação, como a carreira profissional, por exemplo. Mas, ao contrário dos homens, que podem se tornar pais com idade mais avançada,  as mulheres têm uma idade fértil mais limitada. A medicina criou alternativas àquelas que desejam protelar um pouco mais esta fase: o congelamento de óvulos. O assunto ainda não é muito popular, mas ganhou mais divulgação nos últimos anos. 

PESQUISA

Nossa última pesquisa abordou este tema e o que chama a atenção é que 66,34% destacaram que tomariam esta medida, se tivessem condições, 27,72% disseram que não congelariam e apenas 5,94% desconhecem o assunto, num total de 101 mulheres entrevistadas.

Abaixo, destacamos algumas questões sobre o assunto:

Existe uma idade limite para congelar os óvulos? Não existe uma idade máxima para que a mulher opte pelo congelamento de óvulos. No entanto, ela precisa estar ciente de que passar pelo procedimento depois dos 40 anos vai resultar no congelamento de um óvulo mais velho, que pode não se tornar um embrião.

- Por quantos anos esse óvulo pode ficar congelado? Não existe um tempo limite. O congelamento, quando bem-feito, preserva as características do óvulo, que pode ser utilizado anos mais tarde. Assim que passou pelo procedimento, o óvulo não envelhece mais e suas características são mantidas.

- Se não utilizar o óvulo e não quiser mantê-lo mais, o que posso fazer? Nesse caso é possível descartar o óvulo, já que ele é apenas um gameta, como aquele descartado pela mulher todo mês. Se ela quiser, pode doar para pesquisa, mas terá de preencher um termo dizendo que abre mão daquele óvulo.

- Quais são os métodos de congelamento mais usados? Existem dois principais métodos: o congelamento lento e o congelamento rápido ou a vitrificação. O primeiro vai diminuindo a temperatura gradualmente, depois da inclusão do frio protetor, substância que entra na célula e não permite que sejam criados cristais – eles poderiam romper os óvulos. Já na vitrificação, o processo de congelamento é rápido, o óvulo é submetido a baixa temperatura de forma abrupta. Assim, as chances de formação de cristais é bem menor e o resultado da recuperação desse óvulo é bem maior.

- Quando o congelamento de óvulos é indicado? O congelamento do óvulo é indicado em algumas situações. São elas:
- para casais que obtiveram óvulos em excesso durante um processo de fertilização in vitro
- no caso de mulheres que passarão por quimioterapia ou radioterapia
- mulheres com histórico de menopausa precoce entre os familiares
- mulheres com 35 anos, sem parceiro, que desejem conservar sua fertilidade

- Existem riscos no processo? A mulher passa por uma estimulação hormonal, na qual recebe uma carga alta de hormônios para produzir mais óvulos em um mesmo ciclo. Esse processo pode gerar complicações: pode haver reação ao uso de hormônios ou ainda a produção exagerada de óvulos, chamada de síndrome do hiperestímulo ovariano. Com isso, pode ocorrer um distúrbio metabólico pelo acúmulo de líquido no abdome, um dos sintomas é a dor abdominal. No entanto, todas essas complicações podem ser contornadas pelo médico que acompanha a mulher.
Se o início do procedimento transcorrer sem problemas, é realizada a captura dos óvulos, via vaginal, com anestesia. Um ultrassom guia a agulha, que é introduzida na vagina até os ovários, onde os óvulos são aspirados. Os riscos nessas punções são: a agulha atingir um vaso importante da pelve ou o sangramento ovariano não cessar. Nesses casos, a mulher é submetida a uma laparospocia diagnóstica para contenção do sangramento.

- Quantos óvulos devo congelar? Um número bom, uma reserva suficiente, é de 20 óvulos. Dependendo do motivo que leve o casal a uma fertilização, esse número pode até ser pequeno.

- Há diferenças na gravidez de um óvulo fresco e de um óvulo congelado? Não há diferença na gravidez em si. Depois de descongelado, o óvulo fertilizado se torna igual ao óvulo fresco.

- Não vou usar meus óvulos congelados. Posso doá-los para alguém da minha família? Não, isso não pode ser feito. A doadora não pode escolher para quem doar, porque essa doação deve ser sigilosa. Quem doa não sabe quem será a receptora e vice e versa.

* Fonte: Portal IG. Fontes consultadas para a elaboração: Karla Giusti Zacharias, especialista em reprodução humana da clínica Huntington Medicina Reprodutiva; Arnaldo Cambiaghi, especialista em reprodução humana do IPGO; Rosa Maria Neme, ginecologista e Diretora do Centro de Endometriose São Paulo.

segunda-feira, 25 de julho de 2016

Amamento onde quiser e ponto!




Infelizmente a polêmica em torno da amamentação em público ainda existe. Neste mês ganhou ainda mais repercussão quando uma mãe foi abordada por um segurança enquanto amamentava a filha em um shopping de Lages, na Serra catarinense.

A mulher contou que estava na praça de alimentação do Lages Garden Shopping, tomando um suco enquanto amamentava sua filha, que mama exclusivamente no peito, quando foi surpreendida por um segurança.
"Fui "orientada" pelo segurança do shopping a me retirar da praça de alimentação e ir amamentar no fraldário (que por sinal fica no banheiro , portanto um lugar impróprio para se alimentar)", relatou ela em uma rede social.

Segundo relato da mãe em seu perfil, o segurança alegou que estava apenas seguindo ordens. "É óbvio que eu disse que não ia sair da praça de alimentação e perguntei se ele não conhecia a Lei Estadual Nº 16.396", diz o relato.

A lei, aprovada pela Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) em maio de 2014, prevê multa a estabelecimentos comerciais que proíbam mães de amamentarem em espaços públicos.

Comentando com uma amiga da área da saúde sobre os tabus ainda existentes em torno da amamentação em público, lembrei de que quando meu filho nasceu, ganhei de minha cunhada americana, um “apetrecho’ para amamentar em público. Era cheio de “firulas” e ela me explicou como utilizá-lo para não me deixar exposta.

Confesso que achei estranho, pois eu sempre fui muito tranquila neste aspecto. Pensei em apenas colocar uma fraldinha para me deixar mais à vontade, mas também não via nada de mal alguma mulher não fazer o mesmo. Para mim, este momento entre mãe e filho sempre foi lindo e sublime. Foi então que esta minha amiga disse que nos Estados Unidos não existe a mesma cultura de amamentação daqui e nem incentivo e campanhas semelhantes.

Bem, cada um com suas culturas, mas algo é fato, como bem descreveu um texto publicado nas redes sociais em que destacava que uma pessoa iria comer um lanche dentro do banheiro e outros a repreendiam por isso. 

Ninguém, adulto, come em um banheiro. Então, não são os bebês indefesos que devem fazer isso. Infelizmente ainda precisamos de “leis” para garantir um direito tão simples. Se o bom senso prevalecesse isso não seria necessário.

terça-feira, 21 de junho de 2016

Conselho de Medicina veta cesáreas antes de 39 semanas de gestação




O Conselho Federal de Medicina (CFM) anunciou nesta segunda-feira (20) uma nova resolução que determina que o parto cesáreo só pode ser realizado a partir de 39 semanas de gestação. Antes, a entidade estabelecia em 37 semanas o período liberado para o procedimento. De acordo com a entidade, trata-se de uma resolução de "caráter ético" que busca assegurar a integridade do feto.

Segundo o CFM, o bebê pode sofrer problemas no desenvolvimento antes de 39 semanas. A norma será publicada ainda nesta semana no Diário Oficial da União e vale para todos os casos em que não houver uma razão médica clara para a antecipação.

A orientação seguida pelo CFM era de que fossem considerados fetos maduros aqueles entre 37 e 42 semanas de gestação. Nesta nova resolução, muda-se para o mínimo de 39 semanas até que se torne seguro o parto cesariano, considerando aval médico. Além disso, o prontuário da grávida deverá conter obrigatoriamente a informação da opção pelo parto cesáreo em linguagem de fácil compreensão, algo que não era claramente exigido até o momento.

A finalidade dessa resolução de 39 semanas é uma ênfase e uma instituição de um limite o qual deverá ser feita a cesariana a pedido da paciente. A norma se distingue na segurança do feto"
Carlos Vital, presidente do Conselho Federal de Medicina

De acordo com estudos apresentados pelo conselho, promover partos antes da 39ª semana pode acarretar problemas nos pulmões, fígado e cérebro, provocando desconfortos respiratórios, icterícia e até lesões cerebrais.

De acordo com o presidente do CFM, Carlos Vital, a nova resolução servirá principalmente para assegurar a integridade do feto. "A autonomia do paciente já é estabelecida. A finalidade dessa resolução de 39 semanas é uma ênfase e uma instituição de um limite o qual deverá ser feita a cesariana a pedido da paciente. A norma se distingue na segurança do feto", explica.

Segundo o coordenador da Câmara Técnica de Ginecologia e Obstetrícia, José Hiran Gallo, a medida reforça a decisão da mulher e o amparo jurídico para a proteção do feto. "O médico tem a obrigação de explicar quais procedimentos devem ser adotados para a

A membro da Câmara Técnica de Ginecologia e Obstetrícia e conselheira do CFM, Adriana Scavuzzi, reforçou que a opção pelo parto cesáreo pode ser alterado a qualquer momento pela mulher, uma vez que a segurança médica do bebê esteja assegurada.

"É muito comum as pacientes já chegarem trazendo o próprio desejo para o parto, mas os prós e os contras têm que ser construídos durante o pré-natal. A paciente tem total direito de mudar de opinião durante esse processo."

Fonte: G1

segunda-feira, 6 de junho de 2016

RESULTADO DA PESQUISA E MAIS...

Nossa última pesquisa abordou  237 mulheres perguntando se adiariam a gravidez por causa do zika vírus. 61.18% responderam que não e apenas 38.82%  destacaram que sim, fariam isso. 

Mesmo com todo alarde do zika vírus, o desejo de ser mãe não mudou. Vale lembrar de que a Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina contabilizou 25 casos de zika e 35 de chikungunya só neste ano. 

Florianópolis tem o maior número de casos de zika (todos importados), são três, seguido pelo município de Ipuaçu e Morro da Fumaça, com dois casos. O restante está espalhado por 18 municípios.
 
NOVA PESQUISA

Nossa nova pesquisa já está no ar. Dessa vez queremos saber:

Se você tivesse condições, congelaria seus óvulos para ter filhos mais tarde?
Sim
Não
Desconheço o assunto

Responda na capa do site www.maternofetal.com.br e concorra a um Book Fotográfico completo do Studio A 3. Sorteio será no dia 01 de agosto.

Participe!

terça-feira, 17 de maio de 2016

A ganhadora do Book Fotográfico é...



...a mamãe de primeira viagem Érika Fernanda Spironelli, grávida de 34 semanas de um menino que se chamará Gael Alexandre. Casada há 11 anos, a gerente comercial diz que a espera foi uma escolha planejada e que sua gestação está sendo tranquila, tirando  os primeiros meses de enjoo. 

Se tudo ocorrer como esperado, Gael deve vir ao mundo no dia 28 de junho, de parto normal. Quanto à pesquisa que abordava o adiamento da gravidez por causa do zica vírus, Érika respondeu que sim, adiaria a gestação. Destacou de que se preocupava muito quando viajava para São Paulo, onde mora a família. “Eu me enchia de repelente para nos proteger”. 

Feliz em ser presenteada com o Book Fotográfico, a nova mamãe pretende registrar a reta final deste momento mágico. “Ainda não tinha feito, e este presente veio em boa hora”, comemora.

Em tempo: Um dia depois de fazer a entrevista acima por telefone, encontrei "um casal grávido" numa pastelaria. Meu esposo, ao ver o barrigão, começou a puxar papo e ao perguntar o nome do bebê, a mãe sorridente falou: "Gael". Foi então que, ao ouvir este nome incomum, associei os fatos e perguntei o nome dela e assim nos conhecemos pessoalmente e continuamos a tricotar sobre esta fase linda da vida.  Consegui  até registrar uma foto do casal, ali mesmo, na frente da pastelaria.  






Parabéns, mamãe Érika  e papai Rafael e muitas felicidades a toda família! Foi um prazer conhecê-los. Coincidências da vida!

domingo, 8 de maio de 2016

Nasce uma mãe ou muito mais?


 




Um comercial de TV destacava em seu conteúdo que "quando nasce um bebê, nasce também uma mãe". Será?  Não nasce apenas uma mãe. Nasce uma advogada que vai defender o filho sempre que precisar. Nasce uma médica, que com um beijo cura qualquer "dodói". 

Nasce uma chef de cozinha capaz de transformar um simples ovo frito no melhor prato do mundo. Nasce uma motorista que carrega nove meses na barriga e o resto da vida pra lá e pra cá. Nasce uma professora, capaz de rever conteúdos, mesmo depois de 20 anos. Nasce uma vigia noturna, que não dorme pois precisa vigiar. Nasce uma estilista que compõe as mais lindas coleções. 

Nasce uma cantora, que com canções de ninar acalma qualquer um.Nasce uma bancária, que faz e refaz contas para dar o melhor. Nasce uma astronauta, que, se precisar vai até a lua para trazer seu filho de volta. 

Então, quando nasce um bebê, não nasce apenas uma mãe, mas várias mulheres em uma só. 

PARABÉNS A TODAS MAMÃES, as que geraram da barriga, as que geraram do coração!

O nosso abraço hoje vai para vocês!!!

 

quarta-feira, 27 de abril de 2016

Nada como um colinho de mãe...





O bebê chora e chora e daí a mãe o pega no colo e...pronto! Acalma na hora. Uns explicam de que isso é “manha”  estratégia do bebê  que, por desejar mesmo o colo de mãe abre chora para ter esta conquista. Porém é o contrário. Um grupo de cientistas japoneses diz ter desvendado por que os bebês relaxam e param de chorar quando são pegos no colo.

A explicação é que um instinto criado durante a evolução de nossa espécie faz a frequência cardíaca dos bebês cair rapidamente quando são embalados no colo da mãe, o que causa uma profunda sensação de calma e relaxamento, numa ação coordenada de funções motoras, cardíacas e do sistema nervoso.
 
"Esta resposta infantil reduz o trabalho da mãe e é benéfico tanto para ela quanto para a criança", disse  a cientista chefe da pesquisa Kumi Kuroda, do Instituto Riken de Ciência do Cérebro do Japão.
 
A pesquisa  mediu a atividade elétrica cerebral em bebês humanos e filhotes de camundongos. Quando os roedores bebês são carregados por suas mães, eles adotam uma postura compacta característica, com os membros flexionados e param de emitir seus gritos agudos.
 
Em camundongos, a resposta calmante dependia do tato e da capacidade de perceber o movimento do corpo. As descobertas podem ter implicações importantes para pais, dizem os cientistas. "Essa compreensão adequada das crianças pode reduzir a frustração dos pais", disse Kuroda.
 
O texto da pesquisa esclarece: "Embora nosso estudo tenha sito feito sobre as mães, acreditamos que o efeito pode ser alcançado por qualquer cuidador principal".
 
Fonte: Extra