segunda-feira, 29 de agosto de 2011

SORTEIO DE UM BOOK FOTOGRÁFICO!

Mamães e futuras Mamães,

Que tal ganhar um book fotográfico para registrar momentos inesquecíveis? A Clínica Materno Fetal e o Studio A 3 Fotografias fizeram uma parceria para sortear um lindo Book. Para participar é só responder a pesquisa que está no site www.maternofetal.com.br: Você é a favor da lei que proíbe a palmada?  Depois mande um email com seu nome e telefone para maternofetalcentro@gmail.com. Prepare-se para o sorteio, que acontecerá no dia 20 de setembro. A felizarda terá seu nome divulgado aqui no Blog. 

Participe e boa sorte!

ATITUDE




Obstáculo é aquilo que você enxerga quando tira os olhos do seu objetivo."
6 de março de 2011. O Esporte Espetacular da Rede Globo exibiu uma série de reportagens sobre o Haiti e a situação precária e desesperadora de seu sofrido povo. Numa delas mostrava um menino de seis anos, Maurrice, que correu seis quilômetros de uma maratona de integração, por banana e água potável.  
Durante a reportagem, pediu ao produtor que cuidasse de seu pequeno carrinho, pois era o único que tinha. Deu um exemplo de persistência e alegria em meio à tragédia.
Assisti a matéria com meu esposo e meu filho e chorei muito vendo a cena. Notando minha emoção, Enzo disse que iria separar carrinhos para mandar ao menino. Estávamos viajando. Era feriado de carnaval.
Quando chegamos em casa, ele separou vários carrinhos bons (os que estavam quebrados, ele não quis dar e dizia: “não, mamãe, este está com a roda travada, veja, vamos dar somente os bons”). Depois ditou uma cartinha e pediu para que assinasse: “admirador secreto”.
Mandei um email ao Esporte Espetacular para ver o que poderia fazer a fim de que este presente chegasse até ao menino, e eles disseram que era para procurar o Exército Brasileiro. Então, busquei informação junto a um amigo que me orientou a procurar o Batalhão, em Florianópolis. Liguei para lá, expliquei tudo para um capitão e pedi que me ajudasse a fazer valer a iniciativa de meu filho. Ele prontamente me atendeu e disse que poderia ir pessoalmente, desde que apresentasse um ofício.
Fiz o que solicitou e, no dia 05 de abril, quase um mês depois de iniciar todo processo, fomos ao Batalhão. Para nossa surpresa, fomos recebidos pelo General Brasil, autoridade máxima, que elogiou muito a atitude, bateu fotos, deixou Enzo sentar em sua cadeira, brincou e disse que pediria pessoalmente à equipe do Exército no Haiti para entregar ao Maurrice e registrar o momento com foto para comprovar ao Enzo, que seus brinquedos chegaram à mão do menino. Eu e Enzo vibramos de alegria e ficamos muito felizes. Saí de lá com uma sensação maravilhosa de dever cumprido.
Expliquei ao meu filho que não basta ter VONTADE. É preciso ter ATITUDE. Toda a iniciativa deu trabalho: desde a separação dos brinquedos, elaboração da carta, email para o programa, ligações para o Exército, confecção de ofício, saída para o Batalhão. Porém, não desistimos no meio do caminho. Fomos até o fim.
Tenho certeza de que meu filho jamais esquecerá esta lição de doação, compaixão, amor e, volto a afirmar: ATITUDE. Muitos pensaram em fazer alguma coisa, depois de ter assistido a matéria, mas só ficaram no pensamento. Nós pensamos e agimos. Essa é a diferença. A grande diferença. Que Enzo venha a lembrar disso sempre. Assim, ajudará a construir um futuro melhor. Bem melhor!

A Atitude gera resultados
Para nossa surpresa, dias depois de escrever a mensagem acima, recebi um email da  14ª Brigada de Infantaria Motorizada de Florianópolis, dizendo que uma equipe especial de soldados foi designada para entregar os brinquedos ao Maurrice, no Haiti.
No dia 30 de maio, o menino, que deu um exemplo de superação, pôde sorrir ao receber na porta de sua casa, uma caixa de presente de um amigo desconhecido do Brasil: Enzo. Toda a ação foi gravada pelos soldados e exibida em matéria especial na TV Verde Oliva – do Exército.
As imagens são emocionantes e estão correndo o Brasil. Agora, o sonho de Maurrice é conhecer o Brasil e Enzo também pretende, um dia,  visitar o Haiti para ajudar mais pessoas. Duas crianças, em mundos tão diferentes, conseguiram nos dar uma grande lição de altruísmo, solidariedade e amor.


Quem quiser conferir a matéria do Exército é só entrar em http://www.exercito.gov.br/web/guest;jsessionid=CFC9919D431F467A2666ACE51D512D8D.lr.


quinta-feira, 25 de agosto de 2011

NO OLHAR DE UMA CRIANÇA...




“A criança é o amor feito visível.”
Friedrich Novalis

Já estudei muito. Já li muitos livros. Já assisti muitas palestras e pregações. Tudo isso me ensinou bastante, mas não posso negar que ser mãe é o maior exercício de aprendizado pelo qual poderia passar.
É no convívio com meu filho e com seus coleguinhas, quando fico perto ou longe, observando as brincadeiras, conversas, risos e choros, que tiro lições preciosas. E elas me aproximam cada vez mais do Criador. Eu sempre me perguntava: -Por que Jesus ensinava que os homens deveriam ser como crianças? Pensando bem:
- A criança é pura, inocente e sincera, mesmo que isso cause constrangimentos aos que a cercam. -Você é gorducha! Falou meu filho Enzo a uma grande amiga minha, ao chegar em sua casa. Fiquei calada, enquanto o reprovava com o olhar e minha amiga caia na gargalhada. -Fique tranqüila, Scheila – disse ela, que realmente estava acima do peso. -Meu filho já fez o mesmo e ainda pior. Ela revelou que ele a ouviu chamando uma colega de chata e, dias depois, ao encontrá-la na rua, proclamou: - Minha mãe disse que você é uma chata. Ela não sabia aonde enfiar a cara. A criança faz jus ao “sim, sim”, ou “não, não”. Ela não mente.
-A criança reproduz o que vê e ouve e, com a mesma rapidez, é capaz de propagar aos quatro cantos do mundo aquilo que acredita. E se nós, adultos, fôssemos tão sinceros?
- A criança jamais julga alguém por sua aparência. Para ela, o homem engravatado e o mendigo desarrumado, desde que tenham um sorriso sincero no rosto, são iguais. Diferente de nós, que gostamos de agir como num tribunal.
- A criança sabe espernear quando quer alguma coisa, nem que isso lhe custe horas de insistência e lágrimas. Ela não desiste fácil. Nós, muitas vezes, queremos desistir antes mesmo da primeira tentativa.
- A criança não tem pressa. Relógio? Só de brincadeirinha e em qualquer lugar sabe aproveitar ao máximo cada minuto. Ela vive como se não existisse outro dia. Meu filho gosta de dizer, suspirando: - Este foi o melhor dia de minha vida. Mas esta frase se repete rotineiramente, ou seja, para ele todos os dias são os melhores. Ao contrário de nós, que só pensamos no amanhã, deixando de viver o hoje.
- A criança acredita tanto nos seus sonhos, que é capaz de pular da janela, sem medir conseqüências, só para dizer que é um super-herói. E se os adultos sonhassem mais?
- A criança é tão cheia de amor que não dá abraço nem beijo forçado. Tudo o que faz é com intensidade e verdade. E nós?.
- A criança não guarda mágoas. Se discute com um coleguinha, até faz bico, mas minutos depois é rendida pela vontade de viver e volta a brincar, como se nada tivesse acontecido. Ouvi de Pedro, de cinco anos, sobre um coleguinha que saiu da escola depois de ter ficado dois anos na mesma turma: - Ah, o Leo mordia, empurrava, batia, mas que saudades dele. Precisa falar mais?.
- A criança não se importa com o que vão pensar dela. É capaz de vestir camisa amarela, calça verde e tênis laranja e se achar a mais linda de todas. O que importa é que quem escolheu as peças foi ela mesma. Quem de nós já não se importou mais com os outros do que consigo mesmo?
- A criança sempre se entrega totalmente em tudo que faz. Se está no parque, corre até cansar; se está comendo, se lambuza toda; se está no banho, molha todo banheiro; se está brincando, vira príncipe ou sapo, tudo ao mesmo tempo. A intensidade e a sede de viver é tanta, que há espaço para tudo e todos. E nós nos preocupamos com a roupa por lavar, quando há tantas, ainda, para serem usadas.
- A criança é capaz de traduzir as quatro estações do ano em um só dia. É capaz de ficar doente só para ver seus pais deixarem as desavenças de lado e se unirem para tratar dela.
- A criança ama a vida e, amando a vida, ama o seu Criador, por isso se torna tão especial. Sendo assim, aprendamos com ela a exercitar o direito de viver.

DESAFIO

Se você nunca fez, tire um tempo para analisar uma criança de seu círculo de convivência. Pode ser seu filho, parente ou amigo. Veja o comportamento, o modo de se expressar, o sorriso e até o choro. Peça para Deus ensiná-la através dessa aproximação. Pode ter certeza de que você aprenderá grandes lições. 

domingo, 21 de agosto de 2011

VOCÊ JÁ ABRAÇOU SEU FILHO HOJE?


 

A reunião havia sido um sucesso. Todos os diretores saíram da sala com o sorriso estampado no rosto mediante os resultados positivos. O único que permaneceu foi *Júlio, que estava ao telefone e eu, que ajeitava uns papéis em minha pasta.

De repente, vi que seu olhar, antes tão entusiasmado pelas boas notícias, agora estava diferente, triste. - Aconteceu alguma coisa?, perguntei.

Apoiando o cotovelo na mesa, ele  olhou bem sério em minha direção e disse: -Era minha esposa. Ela estava dizendo que meu filho não quer mais falar comigo. Disse que não tem mais pai.

-Por que?, perguntei. O que aconteceu?

- Bem – disse ele. Nestes últimos anos, passei a maior parte de meu tempo viajando a negócios  e, em 12 meses, se fiquei em casa 60 dias foi muito.

Fiquei calada, sem ter muito o que falar, mas sentindo a tristeza daquele pai, que começara na empresa como operador de telemarketing e que chegara a um cargo importante de  diretor. Imaginei no quanto ele lutou até chegar nesta posição.

Aos 38 anos aparentava ser bem mais velho. Era carismático, prestativo e cheio de garra. Mas, recebeu uma notícia que nenhum pai gostaria de ouvir. Seu filho, com apenas oito anos, certamente sentindo sua falta, resolveu falar algo duro, mas que era uma realidade. Ele tinha pai sim, mas um pai ausente.

 Ao mesmo tempo em que me coloquei no lugar de *Júlio, sofrendo por aquela situação, fiquei pensando no menino. Quantas vezes ele viu seu amiguinho chegando à escola com o pai, acenando com alegria e ele, sozinho. Quantas vezes, nas comemorações da escola, todos os pais, ou quase todos, estavam assistindo empolgados, e no lugar do seu, estava lá a mãe, que, embora com boas intenções, desempenhava um papel que não era o dela.
Quantas vezes, ele quis jogar futebol com o pai, mas César não estava lá para poder dar essa alegria. 

Fiquei pensando no vazio que aquele abandono estava causando na criança e também no pai, que até então, não havia percebido como o trabalho estava ocupando um lugar mais importante do que seu único filho.

Esta história verídica ilustra bem a sociedade de hoje em dia. Milhares de pais, na busca incessante por uma carreira de sucesso, uma boa posição social,  acabam esquecendo valores simples, mas ricos, como a família.

Milhares de executivos correm atrás de dinheiro, porque querem que seus filhos estudem nas melhores escolas, vistam as melhores roupas, tenham os melhores brinquedos, mas se esquecem de que a primeira e melhor educação começa em casa, que um abraço pode substituir um brinquedo, e que amor é algo que não se compra, se conquista.

Pensei nisso...

DEIXE SEU FILHO LEVANTAR SOZINHO!



Há três anos, fui acompanhar uma amiga com seu filho especial para uma consulta no Hospital Sarah Kubitscheck, no Rio de Janeiro e lá tive uma das maiores experiências na relação “pais & filhos” e também sobre atendimento humanizado. 

Ao chegar no local, desde o porteiro, recepcionista, profissionais da limpeza, médicos, nos trataram com tanta dedicação, que chegava a constranger. Fiquei muito surpresa, afinal é um hospital público, gratuito e na verdade, não estamos acostumados com este tratamento. Era possível notar que havia crianças com todos os tipos de doenças e classes sociais, mas não havia nenhuma distinção. Todas eram tratadas iguais. Pensei naquele instante “Ah, se todos fossem assim”. 

No Sarah, ninguém quer saber se você é milionário ou se vive numa favela. Todos recebem o mesmo tratamento. Ficamos em atendimento por mais de duas horas, com profissionais habilidosos  que ofereciam um remédio inigualável: o amor.

Mas, ao sair daquela primeira sessão de consultas, foi que eu tive a grande lição do dia. Estávamos na porta esperando um táxi, quando um menino de pouco mais de dois anos saiu acompanhado de seu pai. Ele tinha as perninhas bem tortas, portanto, caminhava com muita dificuldade, mas num ímpeto quis andar mais rápido do que aquele que o protegia e caiu com força na calçada. Olhei para minha amiga, com pressa de ir levantá-lo, quando percebi que seu pai estava ao lado, parado, olhando para o pequeno sem nenhuma alteração, dizendo apenas “Levanta, filho!” Você consegue!” E ele levantou.

Em frações de segundos, aquilo gelou meu coração, pois vi que aquele pai estava totalmente certo, embora minha reação fosse totalmente contrária a dele. Como seu filho aprenderia a levantar sozinho, se não tivesse esta experiência de confiar em si mesmo?

Jamais esquecerei aquela cena e agora todas as vezes que meu filho Enzo cai por algum motivo, eu o incentivo a levantar sem minha ajuda. Nunca mais corri para levantá-lo, pois, na vida, antes de depender de mim, como mãe, ou de meu esposo, como pai, ele tem que CONFIAR na capacidade que tem de levantar sozinho  e continuar a caminhada...

Abraços da Mamãe Scheila


HORA DE LARGAR A CHUPETA!



 Olá Mamães,

Sei que muitas de vocês devem estar passando pelo mesmo dilema pelo qual passei. O que fazer para meu filho largar a chupeta? Pois bem. Vou compartilhar esta experiência recente para que eu possa encorajá-la neste momento.

Depois de cinco anos grudado em seu “bibi”, Enzo foi corajoso e entregou-o ao papai Noel durante a confraternização de Natal, na casa da tia. A noite, na hora de dormir, como era de se esperar, começou a chorar que queria a chupeta. Eu contornei a situação, dizendo que ele tomou uma decisão e que agora não daria para “voltar atrás”. 

Meu esposo, com pena, queria resolver o problema do choro e fez de conta que falava com papai noel ao telefone negociando mais uma noite com o bibi, quando Enzo interrompeu-o: “Não, papai, eu não quero. Só estou com saudades”. E, aos prantos, virou-se para mim e falou: “Mamãe, faça uma oração e peça pra Deus tirar esta saudades de mim. Eu, atendendo este pedido tão singelo, coloquei minhas mãos sobre sua cabecinha, comecei a orar e pedir a Deus forças para ele.
Quando percebi, Enzo dormia como um anjinho. 

Pela manhã, todo feliz, me abraçou e disse: “mamãe, eu consegui. Dormi sem o bibi”. E eu, abracei-o forte e afirmei: “filho, você é um vitorioso. Estou muito orgulhosa de você”. Ele saiu do quarto comentando com todos que estavam em casa sobre a grande vitória.

Alguns dias depois, meu pequeno ainda mencionava o “bibi”, mas então desconversávamos e mudávamos de assunto e assim, já se passou quase um mês e ele está firme e forte no seu propósito de crescer com liberdade.

DICA DE MÃE

Quando você for entrar neste desafio, não volte atrás. Seu filho poderá chorar um, dois, três dias, ou até mais,  mas você deve ser persistente com ele, mostrando que, na vida precisamos ser corajosos para vencer cada etapa. Vibre com ele, encoraje-o, elogie e mostre as vantagens de tomar uma decisão certa.

Abraços de mamãe!!!

Scheila