Infelizmente a polêmica em torno da amamentação em público ainda
existe. Neste mês ganhou ainda mais repercussão quando uma mãe foi
abordada por um segurança enquanto amamentava a filha em um shopping de Lages, na Serra catarinense.
A mulher contou que estava na praça de alimentação do Lages Garden
Shopping, tomando um suco enquanto amamentava sua filha, que mama
exclusivamente no peito, quando foi surpreendida por um segurança.
"Fui "orientada" pelo segurança do shopping a me retirar da praça de
alimentação e ir amamentar no fraldário (que por sinal fica no banheiro ,
portanto um lugar impróprio para se alimentar)", relatou ela em uma
rede social.
Segundo relato da mãe em seu perfil, o segurança alegou que
estava apenas seguindo ordens. "É óbvio que eu disse que não ia sair da
praça de alimentação e perguntei se ele não conhecia a Lei Estadual Nº
16.396", diz o relato.
A lei, aprovada pela Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc)
em maio de 2014, prevê multa a estabelecimentos comerciais que proíbam
mães de amamentarem em espaços públicos.
Comentando com uma amiga da área da saúde sobre os tabus ainda
existentes em torno da amamentação em público, lembrei de que quando meu
filho nasceu, ganhei de minha cunhada americana, um “apetrecho’ para
amamentar em público. Era cheio de “firulas” e ela me explicou como
utilizá-lo para não me deixar exposta.
Confesso que achei estranho, pois eu sempre fui muito tranquila neste
aspecto. Pensei em apenas colocar uma fraldinha para me deixar mais à
vontade, mas também não via nada de mal alguma mulher não fazer o mesmo.
Para mim, este momento entre mãe e filho sempre foi lindo e sublime.
Foi então que esta minha amiga disse que nos Estados Unidos não existe a
mesma cultura de amamentação daqui e nem incentivo e campanhas
semelhantes.
Bem, cada um com suas culturas, mas algo é fato, como bem descreveu
um texto publicado nas redes sociais em que destacava que uma pessoa
iria comer um lanche dentro do banheiro e outros a repreendiam por isso.
Ninguém, adulto, come em um banheiro. Então, não são os bebês indefesos
que devem fazer isso. Infelizmente ainda precisamos de “leis” para
garantir um direito tão simples. Se o bom senso prevalecesse isso não
seria necessário.
Nenhum comentário:
Postar um comentário