sexta-feira, 11 de maio de 2012

AMOR INCOMPARÁVEL



Esperei 30 anos para ser mãe. Mais precisamente 30 anos e cinco dias. E foi a partir daí que passei a viver a experiência mais rica, mais sublime e mais desafiadora de minha vida. Já escrevi muitas vezes sobre isso e não me canso. Ser mãe é algo divino, com muitos “is”: incomparável, inexplicável, inigualável e intenso. Quase entrando nos sete anos dessa experiência, vejo que a cada dia aprendo mais. Ao mesmo tempo em que me transformo em criança para brincar de “gugles” com meu filho, posso virar uma leoa, uma fera, para brigar por ele e por outras crianças que acabamos amando como filhos, como no caso de nossa *Casa de Acolhimento. Entrei numa fase agora que estou me achando cada vez mais desnecessária como mãe. Meu tesouro está alçando voo solo, dando os passos para sua autonomia e preciso ir me acostumando com isso. Como bem disse um psicanalista: “a boa mãe é aquela que vai ser tornando desnecessária com o passar do tempo”. Desnecessária no sentido de ter cumprido bem o seu papel, porém jamais ausente, pois bem destaca a frase de Margareth Banning: “Uma mãe nunca deixa seu filho em casa, mesmo quando ela não o carrega consigo.”.

Parabéns a todas as mamães necessárias e “desnecessárias”! Parabéns por cumprir o maior papel que Deus nos deu!

*Entidade não governamental que abriga crianças em situação de risco, da qual faço parte como coordenadora/voluntária. 

Beijos no coração!

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