Esperei 30 anos para ser mãe. Mais
precisamente 30 anos e cinco dias. E foi a partir daí que passei a viver a
experiência mais rica, mais sublime e mais desafiadora de minha vida. Já
escrevi muitas vezes sobre isso e não me canso. Ser mãe é algo divino, com
muitos “is”: incomparável, inexplicável, inigualável e intenso. Quase
entrando nos sete anos dessa experiência, vejo que a cada dia aprendo mais. Ao mesmo
tempo em que me transformo em criança para brincar de “gugles” com meu filho,
posso virar uma leoa, uma fera, para brigar por ele e por outras crianças que
acabamos amando como filhos, como no caso de nossa *Casa de Acolhimento. Entrei
numa fase agora que estou me achando cada vez mais desnecessária como mãe. Meu
tesouro está alçando voo solo, dando os passos para sua autonomia e preciso ir
me acostumando com isso. Como bem disse um psicanalista: “a boa mãe é aquela
que vai ser tornando desnecessária com o passar do tempo”. Desnecessária no
sentido de ter cumprido bem o seu papel, porém jamais ausente, pois bem destaca
a frase de Margareth Banning: “Uma mãe nunca deixa seu filho em casa, mesmo quando ela não o
carrega consigo.”.
Parabéns a todas as
mamães necessárias e “desnecessárias”! Parabéns por cumprir o maior papel que
Deus nos deu!
*Entidade não governamental que abriga crianças em situação de risco, da qual faço parte como coordenadora/voluntária.
Beijos no coração!
Lindo!!
ResponderExcluirVERDADEIRO E BONITO... PARABENS
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