Neste dia,
em que os olhos se voltam às mães, em que homenagens se espalham pelos quatro
cantos do mundo, em que todos se recordam das mulheres que geram luz, minha
menção será diferente. Escreverei sobre as mães imperfeitas, ou, quase
perfeitas. Aquelas que, assim como eu, têm o desejo de acertar sempre, mas
nem sempre conseguem.
Penso que toda mãe é perfeita na sua imperfeição.
Difícil de explicar? Não! A mãe verdadeira (pois,
infelizmente, ainda existem protótipos de mãe, que não se deram conta sobre o
seu valioso papel) dá a vida ao filho e, se for preciso, pelo filho. Ou vai
me dizer que ao ver seu filho doente, você, muitas vezes, não desejou que a
febre e a infecção fossem em você e não nele?
A mãe verdadeira, perfeita na sua
imperfeição, é capaz de se jogar no mar sem saber nadar, para salvar o seu
filho que arriscou pular mais algumas ondas. É capaz de virar uma fera ou um
gato manso, dependendo da situação, só para proteger a cria. É capaz de
assistir aquele desenho animado milhares de vezes para fazer companhia aquele
que tanto ama e rir das mesmas cenas, dos mesmos personagens, como se fosse a
primeira vez.
Ver seus seios enormes,
jorrando leite, e se achar a mulher mais sexy do mundo. Acordar com olheiras,
que maquiagem nenhuma consegue dar jeito, mas se olhar no espelho e ver que a
noite em claro valeu a pena.
A mãe
perfeita na sua imperfeição não tem medo de arriscar. Não tem medo de errar.
Permite-se fazer novas descobertas. Permite-se aprender e ensinar com o filho,
numa intensa troca de experiências. É o jogo da vida. É o jogo do amor.
Mas, o
mais interessante é que neste jogo, entre a mãe perfeita na sua imperfeição e
seu filho, ninguém sai perdendo. Todos ganham. E o maior prêmio é saber que na
vida, centenas, milhares de pessoas
passarão, mas de apenas uma sairá amor incondicional.
Entre canções de ninar,
conflitos da adolescência, incertezas da vida adulta, a mãe perfeita na sua
imperfeição estará sempre em prontidão.
Seja perto ou longe. Pois uma mãe sempre carrega o seu filho consigo, mesmo não
estando com ele...
Parabéns,
mamães - quase perfeitas! O seu dia é hoje e sempre!
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