ENTENDA-ME, POR FAVOR!
Os momentos finais da gestação
requer cuidados em todos os aspectos, inclusive o emocional. É um momento em
que a mulher se sente forte como uma leoa e ao mesmo tempo frágil como um
cristal fino. Os hormônios estão em ebulição e os sentimentos se confundem, se
entrelaçam com medo, alegria, esperança e dor. Não a dor física do parto em si,
mas a dor de deixar de carregar consigo 24 horas por dia, o bebê que a acompanhou
na barriga durante nove meses.
Ao sair para ir à maternidade, a mulher é uma.
Ao voltar para casa, com o bebê nos braços, é outra. Tudo muda. O ambiente
físico do lar, a rotina, as emoções, os valores. Tudo realmente. E nesse
contexto todo, uma figura é de primordial importância para passar pela fase de
adaptação de uma forma mais segura: o marido. Ele pode amenizar o sofrimento
advindo das grandes transformações e ser a peça chave para dias de grandes
descobertas do que é uma família de verdade.
Por isso, papais, sejam
compreensivos nesta hora. Quando a esposa estiver chorando, não pergunte os
motivos. Eles são tão óbvios. Abrace-a e encoraje a enfrentar a mudança com a segurança
de que ela e o bebê não estarão sozinhos. Se a mamãe quiser ficar quieta ou
fazer algo que não estava em seus planos, não murmure ou indague. Tenha
paciência.
Em muitos casos, sua esposa poderá até esquecer de você. Não se
preocupe. É por pouco tempo. Se ela não se aproxima, aproxime-se! Seu filho não
será seu concorrente. Será um aliado para dias especiais que virão. E assim,
como tudo passa, esta fase de adaptação com uma novo integrante da família,
também irá passar. E daí, algum dia, ao olhar para trás, você sentirá saudades
deste tempo... tão controverso, mas também tão especial...
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